segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

1°ano Literatura brasileira

Material disponível:
1°Bimestre:

Literatura de Informação:

A feição deles é serem pardos,maneira de avermelhados,de bons rostos e bons narizes bem-feitos. Andam nus,sem coberta alguma.Não fazem o menor caso de encobrir ou mostrar suas vergonhas,e nisso têm tanta inocência como têm em mostrar o rosto.”

Nestas palavras escritas por Pero Vaz de Caminha, em carta enviada às mãos de Dom Manuel, rei de Portugal, são consideradas a certidão de nascimento do Brasil, há o início de registros escritos a cerca de uma terra recém descoberta oficialmente por Pedro Álvarez Cabral. Entre 1500 e 1601, este período é considerado como o da Literatura de Informação ou Literatura dos Viajantes.
Martim Afonso de Sousa, em 1530, veio com a missão de iniciar o processo de colonização, cuja ocupação efetiva ocorreu quatro anos depois, com o estabelecimento das capitanias hereditárias. Aqui havia uma organização tribal indígena, que a partir de 1549, com a vinda dos jesuítas (catequese e educação), foi perdendo identificação de suas raízes culturais e religiosas, sendo a dança e a música as únicas a ficarem quase intactas no processo de colonização.
Nas terras da nova colônia de Portugal, muitos viajantes, escritores e cronistas passavam registrando as características da terra (flora e fauna), dos nativos, físicas em geral, cultural e étnica. Nesta fase há manifestações poéticas e teatrais por parte dos jesuítas com o objetivo de catequisar os índios.
Seja no caráter histórico ou literário, foram impressões importantes, mas nesta fase os escritos eram considerados mais essenciais para a questão histórica e informativa. O peso literário do texto é mais revelado no entendimento e na percepção particular do viajante, a literatura sempre marca um tempo de forma objetiva e subjetiva.
Nos textos dos cronistas viajantes encontra-se o interesse pela colônia e pelas suas riquezas naturais,a curiosidade dos europeus pela nova terra e o confronto entre o homem selvagem e o civilizado. É um conjunto de descrições documentais a respeito de um novo paraíso.
Fontes
“Língua e literatura – Faraco & Moura – Vol 1.ed.Ática
História 1.Ed.Lê”

disponível: site Brasil Escola.

domingo, 1 de maio de 2011

Citações!!!

Vamos interagir na corrente das citações positivas para a Educação!!!
Neste domingo, pensei nesta de Nelson Mandela: "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".  

Violência na escola, o que fazer?

Todos os dias vemos cada vez mais a questão da violência presente nas salas de aula, estudiosos de várias áreas estão estudando o que teria motivado os alunos a se tornarem tão agressivos entre eles e também com os próprios professores. Culpar alguém por isso parece ter virado moda, porém não basta só achar culpados ou jogar a culpa para a escola/ professores e pais, é necessário que todos se unam para que a escola se torne um "lugar para estudar e conhecer amigos" e não em um espaço de agressão. Penso que o ponto fundamental para minimizar isto, esteja em uma base familiar forte, com princípios e valores que precisam ser respeitados e ensinados desde pequenos para que depois não tenhamos problema na fase adulta. Conforme diz Pitágoras: " Educai as crianças e não será preciso punir os homens". É só para refletir galera, um bom domingo para todos!!

terça-feira, 19 de abril de 2011

EDUCAR - Rubem Alves





texto "Educar"-Rubens Alves


Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!” – e, ao falar, aponta.
O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente…


E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.


Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.


A primeira tarefa da educação é ensinar a ver…
É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo…
Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.


A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades… Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.


Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.


Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento… a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem.


Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.


As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.


Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente.


São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida.


Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.


Quem foi Rubens Alves?




Rubem Alves nasceu em 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, Minas Gerais. Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista, professor, poeta, cronista do cotidiano, contados de histórias e um dos mais admirados e respeitados intelectuais do Brasil. Ama a educação como fonte de esperança e transformação; ama todas as pessoas, mas em um carinho muito especial pelos alunos e professores.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cantinhos de aprendizagem na Educação infantil

Na Educação Infantil temos vários espaços destinados à leitura, ao teatro, à arte, à musica, entre outros, com o objetivo de desenvolver a aprendizagem dos nossos pequenos alunos. Estes lugares especiais, são construídos pelos próprios professores e são designados para todos da sala em horários específicos. Vamos discutir alguns destes espaços?

Vamos contar Histórias?



1- Cantinho da leitura: Lugar reservado à apreciação do livro, ao manuseio e a fruição que a obra pode proporcionar. Mesmo que ainda não consigam ler os alunos sentem-se à vontade neste espaço, muitas vezes os livros não são suficientes para todos, mostrando assim, que o prazer pela leitura começa desde muito cedo. Neste momento recomendamos que os professores "leiam" junto com os pequenos, que dramatizem que o vêem  e dêem vida ao personagens. Ainda lembro, das histórias contadas pelas minhas professores, dos contos dos Irmãos Grimm, da Turma da Mônica, do Sítio do Pica-Pau Amarelo, justamente porque foram contatos de forma diferenciada, apaixonada, talvez por isso, ainda lembro deles. E vocês, ainda lembram das professores ?, destes momentos especiais de leitura? talvez muitos de nós professores, tem viva essa paixão pela leitura desde aquela época, quando ainda éramos muito pequenos e nem ao menos sabíamos ler.


2- Cantinho do teatro: Lugar destinado à encenação, representação de algo real ou não. Pode ter fantasias, fantoches de dedo ou de mão, bonecas, figurinos, cenário. Pouco valorizado na sala de aula, a representação é muito importância para o desenvolvimento da criança, no aumento da autoestima, da cooperação e a formação da identidade. O professor pode improvisar histórias e deixar as crianças escolherem o que querem ser, fantasiar um mundo diferente do seu.




3-Cantinho musical: Momento especial de apelo à musica, ao desenvolvimento sonoro, de apreço as cantigas  e também ao que o aluno traz para sala de aula de aula. O essencial é valorizar a realidade da criança, respeitar seu gosto e oferecer variedade de sons.